Quando a Pandemia chegou
Atualizado: 2 de jul. de 2020
De uma semana para outra, deixamos as aulas e oficinas, o quintal do SESC Ipiranga, as caminhadas no Parque da Independencia e começamos a conversar pelo Youtube e WhastsApp.

Aula de marmorização.
Sala de aula
O normal atribuído à rotina e cotidiano acabou.
Estamos todos atrelados a nossa rotina estabelecida.
Em 1997 escrevia
"Nada vive fora.
Não se encontra nos livros nem nas igrejas.
Lugar nenhum traduz sua busca.
Só dentro,
Dentro de si.
Vive a certeza de ser.
Não existe lógica,
Nada se deve esperar.
Não há recompensa,
Nem há explicação.
Só o caminho,
E a emoção de se estar vivo."
A convivência, os abraços, os risos, os problemas cotidianos, foram um sopro fora de nós. Onde estabelecemos nossas rédeas e nortes. O solo, a sala de aula, o espaço de convivência, a comedoria, os pratos e bandejas enfileirados, os armários, escadas, banheiros, arvores e paredes. Tudo se foi perdido na pandemia? Não. apenas estão adormecidos na nossa memória. À espera da reconquista. Estamos atentos e cuidando deste tempo que debruçado na janela, aguarda encantado, a curva da história.