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 Carolina Rezende Malta De Sá 

Meu nome é Carolina Rezende Malta De Sá, tenho 18 anos, sou de São Paulo, de São Miguel na zona leste. Sou apaixona por pinturas, há alguns anos atrás esse interesse surgiu e me joguei de cabeça e me apaixonei, atualmente eu estou terminado o ensino médio e pretendendo seguir carreira de restauração de acervos. Participar desse curso foi uma experiência muito boa, me senti muitas vezes inspirada pelos diversos professores do curso, só tenho há agradecer.

Foto 1: a artista

Foto 2: pintura

Foto 3: desenho

Foto 4: pintura

Foto 5: exercício mobiliário

Foto 6: colagem perspectiva
Foto 7: maquete
Foto 8: reciclagem

Direitos dos cidadãos na minha comunidade

Primeiro, o melhor que eu posso fazer pela minha comunidade é estudar para passar informação, principalmente para aqueles que têm seus direitos desrespeitados. Por exemplo:  desde que eu era pequena, há pelo menos três mendigos que sempre estão na minha rua. Eles não têm moradia, na maioria das vezes estão doentes e não conseguem ir ao posto médico, pois são discriminados por serem sem teto, além de não serem respeitados por muitos moradores da minha rua, sendo xingados quase todos os dias.

Carolina Rezende

Ética e Cidadania

Prezado Vereador,

Venho por meio desta carta lhe dizer os problemas que vejo com muita frequência onde eu moro. O primeiro ponto são os postes de luz em minha região. Diversas vezes, durante a noite, os postes estão desligados, ou sem lâmpadas, as ruas ficam totalmente escuras, e consequentemente há mais crimes, que são bem frequentes. 

O segundo ponto é o acúmulo de lixo nas calçadas por aqui que, diferente de outras regiões, praticamente não possui lixeiras, e as poucas que tem estão quebradas.

Para solução desses problemas, acredito que tenha que ser feita uma pesquisa do porquê as luzes não estarem funcionando, e também instalar lixeiras nos postes para diminuir o acúmulo de lixo nas calçadas.

Aguardo suas providências. Atenciosamente, 

Carolina Rezende

Carolina Maria de Jesus

 

Carolina nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 1914. De família pobre, ela cursou apenas os primeiros anos do primário, quando se mudou para São Paulo em 1937 para trabalhar como doméstica. Nesse período, ela mantinha um diário em que relatava o seu dia a dia como moradora do Canindé, bairro de São Paulo. Em 1958, após fazer uma reportagem no local, o jornalista Audálio Dantas conheceu Carolina e leu seus 35 diários.

 

Dois anos depois, o conteúdo desses diários foi publicado com o título de ‘’Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada.’’ A obra vendeu mais de 100 mil exemplares em 40 países e foi traduzida em 13 línguas.


Apesar de Carolina não ter frequentado muito a escola, o conhecimento que adquiriu no pouco que a frequentou foi o que lhe possibilitou expressar-se enquanto mulher, negra, mãe, solteira e moradora da favela, gerando um livro que foi a alavanca de sua vida. Por conta de sua história, que é uma verdadeira volta por cima, ela é um ícone motivacional para muitas mulheres negras e homens negros moradores de periferia, a história dela mostra que você pode chegar a muitos lugares, independentemente de sua classe social.

 

 

Carolina Maria de Jesus morreu no dia 13 de março de 1914 com 62 anos de idade

 

Carolina Rezende

Ética e Cidadania.

Abolição da Escravatura no Brasil

O preconceito com pessoas negras ainda reina hoje. Isso porque os impactos que a escravidão trouxe, mesmo com a lei Áurea sancionada há 131 anos, influenciam no comportamento racista dos indivíduos e na estrutura hierárquica da sociedade.

A demora para a abolição da escravidão só fez o racismo realmente se instalar na sociedade, como resultado temos uma grande desigualdade social.

Na época, os escravos que foram soltos não tinham dinheiro, não conseguiam emprego, então voltavam a ser escravos porque era a única forma deles sobreviverem, pois não tinham dinheiro nem o respeito dos outros.

Carolina Rezende

Ética e Cidadania

Lugares escolhidos por mim em São Paulo que homenageiam pessoas:

Avenida Anália Franco - Tatuapé: Anália Franco Barbosa foi uma escritora, professora e jornalista. Colaborou em jornais literários e na imprensa Feminina também  criou a Associação Feminina Beneficente e Instrutiva de São Paulo, preocupando-se com a miséria e a erradicação do analfabetismo.

 

Rua Célia Helena - José Bonifácio: Célia Camargo Silva, mais conhecida como Célia Helena, foi uma atriz, diretora de teatro e pedagoga brasileira. Popular por seu trabalho como atriz em televisão e cinema, foi no teatro paulistano que consolidou sua carreira, contracenando com atores como Paulo Autran e Cacilda Becker.

Carolina Rezende

História de São Paulo

História de São Paulo

Apesar da história de São Paulo ser totalmente depende dos africanos e indígenas estruturalmente e culturalmente não temos muitos monumentos, como por exemplo no bairro onde moro São Miguel Paulista, há grandes evidências de povoamento dos tupi Guarani. Já foram encontrados urnas funerárias desses povos, inclusive corpos, que provavelmente eram usados em rituais deles mesmos, apesar disso, se vê muito mais a presença católica em relação a monumentos, que vieram posteriormente desses povos.

Os indígenas estavam antes da chegada dos europeus. Na Capela de São Miguel é possível ver muita menção à influência católica na região. Entretanto, achados arqueológicos apontam para uma forte presença indígena, contendo artefatos e restos humanos resultado de rituais de sepultamento. Com a chegada dos europeus, esses povos passaram a viver sob a tutela dos jesuítas.

Essa colonização perdura até os dias atuais, pois por mais que existam muitos vestígios da presença desses povos em diversos bairros tradicionais de são Paulo:  São Miguel Paulista, Morumbi, Penha e etc.

 

Os monumentos são em sua maioria referentes ao povo europeu. Mostrando que há um silenciamento de culturas que foram fundamentais na fundação das cidades atuais.

Carolina Rezende

História

Responsabilidade Ambiental

Eu faço duas coisas que na minha opinião todos deveriam fazer, que é separar o lixo de acordo com os materiais que são feitos, e também eu reutilizo resto de legumes e frutas como adubo para algumas plantas que tenho em casa, acredito que se todos fizerem isso iria facilitar o trabalho dos lixeiros na separação de lixo além de ajudar no combate na contaminação por via do lixo orgânico que acaba apodrecendo e contaminando diversos  outros matérias que por vez não podem ser reciclados.

Carolina Rezende

Linguagem Socioambiental

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